
o poema que a prof citou na nossa aula de 'filosofia com português' deixou-me a pensar. a forma como os poetas utilizam as metáforas num poema, agrada-me, pois é com elas que a poesia se constrói e tem outro poder. agrada-me também o facto de ter de desmontar o poema e conseguir decifrá-lo, como se ele fosse um enigma. Agradou-me o poema do Miguel Torga, fez-me pensar na minha vida e agradou-me também a ideia de que agora interpreto-o de uma maneira, e mais tarde, com as diferentes experiências de vida que viverei, interpretá-lo-ei de outra forma.
aqui fica ele :)
Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar…
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura…
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
Miguel Torga, Viagem
Pensas da msm maneira q eu. é tão emucionante que nos põe a pensar no sentido da nossa vida e no sentido que lhe damos. é simplesmente....
ResponderEliminarCátia Marisa :)